segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Inventário de Objetos Existentes na Capela do Divino Espírito Santo no ano de 1898, em Sete Barras

Extraído do Livro Tombo do Município de Sete Barras, escrito pelo Padre Joaquim Ximenes Coutinho, com base no Livro Tombo do Município de Xiririca, no qual foi mantido a grafia original:
No 2º Livro, fl. 5, consta o inventário da capela do Espírito Santo, nos seguintes termos:
“Inventário dos objectos existentes na Capella filial do Divino Espírito Santo de Sete Barras. ----- Altar de madeira ----- 1 Crucifixo de metal prateado ----- 1 banqueta de 6 castiçais, dito ----- Resplendor do Divino Espírito Santo, em madeira dourada ----- 1 imagem de S.João Batista em cartão pierre (70 cm). ----- 1 imagem de São Benedito, dito (50 cm.) ----- 1 par de vasos porcellana ----- 2 pequenas imagens dos SS.Corações de Jesus e Maria (20 cm.) ----- 1 thuríbulo com incenseiro metal prateado ----- ............ 1 calix prata com patena........... Três sinos ............ (Os espaços vasios são casulas e outros panos que já não existem, também móveis e outros utensílios e estampas de santos que já desapareceram).
Sete Barras, 26 de Setembro de 1898

P.Victório M. Peyla

Obs: O documento é curioso porque dá-nos ao menos alguma notícia do primeiro Padroeiro de Sete Barras: Divino Espírito Santo. --- Diz-nos também que a imagem (Resplendor) do Divino tem mais de 70 anos. Igualmente sôbre a imagem do atual Padroeiro, São João Batista, o cálice de prata, o velho turíbulo guardado no depósito, etc. E fala de 3 (três) sinos. Esta referência a três sinos, já em 1898, é muito oportuna hoje, para dirimir, de uma vez, a questão criada por um caluniador do passado que afirmou, já neste século, ter o Vigário de Xiririca levado para aquela sede 1 sino de Sete Barras. (O caluniador era da Xiririca mesmo, político de proa.) Ora, Sete Barras tem, ainda hoje, exatamente três sinos, sendo 2 (dois) no templo velho e 1 (um) na torre da nova Matriz.

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